limbo dos sonhos

Porque todos nós sonhamos... nem que seja por um momento apenas!

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Localização: Gondomar, Porto, Portugal

Sou apenas mais uma, daquelas que prefere a luz às sombras!

domingo, agosto 20, 2006

I can't take my eyes of you


And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky

I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes...

And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it is
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes of you
I can't take my eyes...

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?

I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind of you
I can't take my mind...
My mind...my mind...
'Til I find somebody new


Damien Rice

quarta-feira, agosto 16, 2006

Relato de uma tarde quase feliz: Parte II



Perdida em sentimentos! Num alívio que não sei explicar… Lá ia eu, ao teu encontro! Sempre com os meus problemas às costas, rumo a ti! Rumo ao teu rosto simples, ao teu humor incomparável… simplesmente, rumo a ti! A pessoa mais revitalizante que conheço!

Olhei o relógio (pela 10 vez, confesso), já era grande o atraso! Porque te faço sempre esperar? Juro que não sei!

Gosto da tua maneira despreocupada, do teu… como era mesmo? Sentido monástico! Gosto da tua calma, do teu ser simples! Gosto!

Mais que isso, nesta tarde em especial, gostei do “somos loucos”! Essa afirmação tão simples e… intemporal?! Gostei de reviver, todos os momentos que passamos em Fátima, todas as tolisses, todas as brincadeiras, “fantasmas”, orações, confissões… Foi bom, compreender o processo de evolução porque passamos, desde que nos conhecemos, até hoje… gostei porque sei que nunca (e ainda bem que não me perguntaste porquê, porque não saberia responder-te), mas assim, nunca me arrependo nem arrependeria!

Conhecer-te, poder fazer parte da tua história, da tua vida… é magnífico! Especialmente, porque me fazes sempre rir quando preciso e esquecer todos os problemas que existem no meu dia a dia!

És, sem margem de dúvida, um “ovo de surpresas” (que me perdoe a titular deste nome tão meigo e carinhoso lol). A cada encontro, tens mais uma piada, mais uma mania, mais algo que faz rir e sentir que os problemas, são passageiros e os amigos não!

Gosto de passear, de me deixar levar por onde te apetece… és um conhecedor de lugares magníficos que na sua simplicidade, são belos até mais não! Por acaso, hoje, não foi assim… a chuva roubou-te esse dom, o dom de me levares a sítios únicos, nos quais só me imaginaria contigo, nem que fosse só pelo simples facto de estarmos a gozar com uma galinha, ou de me chamares tão carinhosamente “sirene do inem” e eu amar ouvir isso! Lol

De certo, quem lê este texto, não compreende metade! Mas estar contigo é mesmo assim… sair das leis do normal, do racional, do moralmente aceitável… fazendo valer tudo, por um sorriso, uma gargalhada, um sinal feliz!

No fim de tudo isto, acabo por chegar á conclusão que aquele lugar de paz que tanto falávamos… não tem morada, vive em ti!

Obrigada pela tarde, uma tarde que foi... quase feliz!

Filipa

16-8-2006

Relato de uma tarde quase feliz: Parte I


Talvez…pudesse ter ficado horas ali! Sozinha naquele banco a imaginar mil e uma coisas! Não mudaria nada, nem tão pouco eu poderia imaginar a realidade! Estava frio e chovia como nunca! Eu molhada, encolhida no banco nu, deixei-me chorar, sem encontrar sequer sentido para o que te queria dizer! Pensei em ir embora, pensei na possível discussão, pensei no beijo… Na verdade, não sabia muito bem o que estava eu ali a fazer!

Quando te vi ao longe… uma vez mais, achei-te belo! No peito, algo começou a saltar descompassadamente, sem ritmo, sem nada… sabia que em segundos iria ter que dizer alguma coisa e não sabia sequer, por onde começar!

Enquanto me perdia nestes dilemas pessoais, já tu estavas mais perto do que o meu cérebro podia suportar para pensar e do nada… abriste a mão e deste-me um sorriso! Na situação presente, era o que menos esperava e logo aí, acabaste por me desarmar por completo!

Num frente a frente, foste abrindo a alma e o coração! Não conseguia muito bem olhar-te, não sei porquê… Acho que tinha medo do que pudesses dizer! Fui ouvindo, comentando e de cada vez que me era obrigado falar, sentia dificuldade em prenunciar as palavras, com medo de errar, de não ser fiel ao que sinto e penso, medo de te dizer algo que te magoasse mais, medo de ser eu a iniciar a tão temida discussão… Sem me aperceber, tu foste-te expondo cada vez mais e à medida que falavas, comecei a sentir o crescente de emoção, até que olhei para ti… o esforço era mais que visível, não querias chorar! Num impulso, avancei para ti no intuito de te abraçar, mas retive-me bem perto, com medo da tua reacção... Apertei as tuas mãos nas minhas! Queria que percebesses que a partir daquele momento, já não me importava mais dúvidas, confusões, não me importava mais que não me esperasses como tua amante, mulher… Naquele momento, só queria cuidar de ti, mostrar-te que não seriam dois meses que mudariam a amizade, a cumplicidade, a proximidade… eu só queria poder evitar, que aquelas malditas lágrimas que via nos teus olhos caíssem! Nunca te tinha visto chorar! Tal como já esperava, senti a tua reticência em que te segurasse na mão, que te acarinhasse o rosto… nesse momento, não estava a olhar-te como amante, estava apenas a mostrar-te o meu carinho, mas compreendi!

Poderiam vir mil conversas, mil insultos, discussões, juras de amor… acho que não trocaria a nossa conversa de hoje por nada! Eu vi-te, sem mascaras, medos… sem nada! Vi-te a ti e tentei mostrar-me! Esta honra, não trocaria por nada!

Não vou deixar de ter dúvidas, não vou deixar de procurar certezas, mas… a simplicidade do nosso, só nosso, momento, encheu-me de um conforto sem fim! Conforto que não quero perder por nada!

Eu vou guardar, cada lugar teu… o teu rosto, as tuas lágrimas, o teu eu! Guardo tudo isto, na memória de um abraço em que eu fui tua e te senti, meu!

Filipa

16-8-2006