limbo dos sonhos

Porque todos nós sonhamos... nem que seja por um momento apenas!

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Localização: Gondomar, Porto, Portugal

Sou apenas mais uma, daquelas que prefere a luz às sombras!

segunda-feira, junho 27, 2005

Se eu morresse

Uma página em branco… sem nada k se possa dizer! Cheira a nova… mas não o é! Quantas vezes já aqui escrevi? Quantas cartas? Quantos poemas? Quantos segredos? Imensos bem sei! Mas agora… há apenas o branco, o nada, o vazio…
Se eu morresse agora, estas seriam as minhas últimas palavras… e mesmo assim, não consigo escrever nada! Morreria, deixando dezenas de textos… mas morreria sem que ninguém soubesse o porquê! Não o “porquê” que parece, mas o “porquê” que realmente é…
“Foi da doença! Foi de desgosto! Foi por loucura!”, parece que já os oiço dizer… mas não foi não! Ninguém sabe… ninguém saberá! É algo que me vanglorio de guardar cá dentro, só para mim, só no meu mundo… A verdade verdadeira, é que também não sei dar nome a isto que sinto… é vazio, é desilusão, é mentira, é nada… mas também não me importo, não quero que ninguém saiba!
“Não sejas egoísta” disseram-me há pouco… Que posso eu ser então? Nada?! É o que me sinto, nada!
Se eu morresse agora, se fosse mesmo capaz… isto não é o queria dizer para finalizar estes anos, mas é tudo o que consigo escrever!

quarta-feira, junho 15, 2005

Mary of loneliness

Às vezes fico assim… sozinha! Aperto contra o peito o vazio que me enche e me transborda, e eu fico, simplesmente!
Recorro ao meu mundo, ao meu refúgio, o meu lugar em que o tempo de bicos de pés tenta alcançar, e não consegue!
“Maria da solidão”… e não consigo conter o sorriso irónico que me quer percorrer o rosto! Esse nome que me chamaram, ficou como um sussurro a pairar no espaço do meu quarto, onde o tempo não chega! Mary of Loneliness… Não me importa que mo chamem, afinal, no meu mundo eu sou tudo o que sonho e nada do que me chamam! Sou tudo e sou nada! Estou sozinha e rodeada… da gente do meu mundo, dos amigos que não abram a boca mas que sabem ouvir, dos amigos que te olham sempre com os mesmos olhos, mas dizem se estás certa ou errada, os amigos que não tem vergonha de ti, os amigos que na solidão sabem estar ao lado, deixando-me só!

Sonhos do acaso

Às vezes pensamos que tudo o que sonhamos,
Não passa de meras utopias…
São pequenos nadas
Pequenas coisas que nos olham,
Nos pegam na mão
E nos dizem que tenhamos coragem…
Pensamos que tudo pode ser por acaso,
Mas na verdade,
Nada é por acaso,
Porque o acaso não existe,
Um Alguém é que o faz!

segunda-feira, junho 13, 2005

Fingir

"Fingi ser tu por um dia
Fui o mar e o pescador
a ver se de mim saía
tudo o que é do meu amor"