A lua que tu me deste
Não sei onde o momento mágico começou exactamente! Sei que me sentei na varanda, como faço sempre desde criança… as pernas penduradas, baloiçando ao sabor do que a vida me inspirar no momento! Houve fins-de-dias que como criança cantei músicas infantis, houve inícios-da-noite em que a vida ingrata me fazia chorar… Hoje, nem mágoa, nem saudade, nem música, nem lágrimas!
Sentado do mesmo modo, estavas tu… envolvendo-me em abraços, em carinhos! Fechei os olhos… como num filme, soava ao longe uma música… um música que fala de anjos! Sorri sozinha… não precisava dessa música, não precisava de cameras, de luzes, de fixismos… O momento já era mágico por si só!
O sorriso era mais que verdadeiro, mais que eterno, mais que sincero…
Tu beijas-me a nuca despida… os meus cabelos presos propositadamente, deixavam-na nua, só para os teus lábios! O tope de alças… solto, esvoaçante!
“Assim pareces mesmo uma grávida”
Tive vontade de chorar mais uma vez… Mas tu foste mais veloz!
“Um dia… vou dar-te os que quiseres!”
As tuas palavras encheram-me por completo e não há romantismo algum que bata o que o sentido deste momento e das tuas palavras tiveram em mim! De olhos fechados, serrados com força, para que não caíssem mais lágrimas neste dia (embora se estas caíssem, seria de felicidade) senti mais uma vez o teu abraço, o teu corpo, o teu calor, o teu amor… e sem dizer uma única palavra mais, assim ficou prometido que ficaríamos juntos para sempre!
Mas para ti isso era pouco… Como se não bastasse tudo o que disseste e que não disseste (mas que eu soube) prosseguiste, quebrando todos os extremos de momentos românticos e únicos que conheço:
“Vês, aquela estrela? Vou compra-la para ti…” Só não sabias que eu tinha os olhos fechados! Quando os abri, ainda não haviam estrelas… Havia azul e um misto doce e ameno de laranjas, amarelos e vermelhos… Só uma coisa brilhava no céu! Segui-te o olhar… Não havia dúvidas!
“Quando a tiver para ta dar, mando pintar-lhe o teu nome, para que todos saibam que é tua a lua”
Filipa
31-5-2006
1 Comments:
keria escrever algo bonito,algo ke conseguisse exprimir o que sinto ao ler este texto...mas as palavras parecem-me simplesmente vagas demais. o k sinto nao vale a pena dizer, pk o mais importante tu sabs. vale sim a pena dizer que tudo aquilo que disse keru k se torne realidade, tudo aquilo que disse, mais do que palavras, foram sentimentos, que naquele momento consegui, finalmente, traduzir em palavras! mas nao que o precisasse de fazer...pelo contrario! basta um simples beijo terno para que entendas que te amo mais que tudo, e que e impossivel traduzir este sentimento em meras palavras, so porque nao existem palavras que descrevam algo tao grande... amo-te e tu sabes isso.
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